(texto escrito durante o período do confinamento pandémico)
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Agora sei que as gotas de chuva têm um compasso acertado e concertado sobrepondo-se a todos os outros sons.
Nestes tempos certamente incertos, os sons que eram habitualmente menos ouvidos tornaram-se certamente mais escutados.
Ao fim do dia sento-me no sofá, em frente à janela vendo a chuva cair no seu compasso vaidoso, ruidoso mas calmante, contrariando estes tempos tão desconcertantes, fazendo um compasso nas incertezas que habitualmente me inundam o pensamento. Penso nos que me preocupam e nos que não resistiram e apenas suspiro.
É tão fino e frágil o fio que nos prende à vida!
Por isso a vida tem que ser aproveitada dia a dia.
ResponderEliminarO presente é um presente, o amanhã é uma lotaria.