domingo, 2 de agosto de 2015

SIROCO


Era o luar, uma silhueta e a sombra de uma mão
Percorrendo labirintos, meandros de emoção
A lua não descreve a visão
Translúcida, suada e quente
Um mar banhando o continente
Era a noite, era ardente
E o que a noite testemunha não se revela, não se descreve, não se conta
Apenas se sente