quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Ao fim da tarde

 

É sempre à tarde, fim de tarde

Que me sento e observo

O jogo das sombras nas paredes da sala

E fico assim, sossegado

Vendo os raios de luz apagar

E a mancha das sombras aumentar

É sempre à tarde, sempre tarde

Que me escondo do dia

Ao fim do dia

Suspenso me sinto

Sentado sossegado

Na penumbra dos dias

Na sombra do meu tempo

Esperando que chegue, devagar

O tempo do meu esquecimento