sexta-feira, 21 de abril de 2023

A certeza do talvez

 

Não sei quando te encontrarei,

Nem sei se alguma vez te encontrarei

Não mesmo sei onde existes

Mas sei que te espero

 

Vives nesta melancolia

Que me prende a nada o olhar 

Neste respirar suspirado

Que me deixa vazio de ar

 

Sinto-te em cada Estação

Na brisa suave dos fins de tarde

Sinto-te na espuma das ondas

Que me banham os pés

 

Não sei onde estás

Não te vejo, não te oiço

Apenas sei que te sinto

Algures neste mundo

 

E espero, no ar que respiro

No horizonte que observo

Na esperança que me move

Espero o momento do encontro

 

O momento em que todas as palavras me serão vedadas

Em que perderei a compostura

E idiotamente ficarei especado

Olhar bem fixo em ti

Olhos destilando o tanto que te quero

E o quanto te esperei

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Hoje gostaria de ser um cavalo selvagem, galopando numa imensa pradaria