segunda-feira, 2 de maio de 2022

Sendo um idiota

 

Nunca te falei dos segredos do jasmim

Nunca te embalei na ternura com que te olho

Quanto tu não vês

Sinto cá dentro que continuarei mudo

No momento de te dizer

O quanto és jasmim

Ou mesmo tília, em pleno maio

Eu que olho todos nos olhos

Só nos teus os meus cegam

Tal como a voz se apaga

Sem te conseguir dizer

Que és a onda perfeita

A aragem mais suave

O perfume que inebria

Que me és o que começa e acaba

E a razão para haver um horizonte

Para onde caminho