Nunca te falei
dos segredos do jasmim
Nunca te embalei
na ternura com que te olho
Quanto tu não vês
Sinto cá dentro
que continuarei mudo
No momento de te dizer
O quanto és
jasmim
Ou mesmo tília,
em pleno maio
Eu que olho todos
nos olhos
Só nos teus os
meus cegam
Tal como a voz se
apaga
Sem te conseguir
dizer
Que és a onda
perfeita
A aragem mais
suave
O perfume que inebria
Que me és o que
começa e acaba
E a razão para
haver um horizonte
Para onde caminho
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