Vieram-me os olhos ao mundo
Numa golfada de ar
Surpresa em forma de dor
Pranto com sabor a sal
Companhia de vida
Em formato pendular
Vida quase sempre ausente
Hoje vejo o presente
Não vislumbro um futuro
E ao renegar o passado
Em passadas transviadas
Virei costas ao mundo
Tornei-me a sombra do nada
HP,
ResponderEliminarEm cada poema uma lucidez arrepiante...que o liberta e aprisiona.
Na vida nada é gratuito... Uma dádiva a quem passa por aqui...
Ainda anda a fazer pesquisas cara anónima?
EliminarEu não teria dito melhor.
ResponderEliminaranónima a 1ª