segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Da fragilidade de ser

 

Abraça-me com força,

Segura-me, não permitas que caia

E nesse abraço protector

Empresta-me um pouco do teu calor

Porque me sinto vazio

E um pouco de carinho

Pode alentar-me o caminho

Que ainda tenho de percorrer

Olha-me, olha-me nos olhos

Como quem olha alguém

E nesse olhar dá-me a esperança

De voltar a ter um ideal

E, se não for abusar muito,

Peço que me dês a mão

E que a força desse aperto

Me faça sentir um homem novamente

E quando por fim te afastares

Deixa para trás o teu perfume.

Apenas um pouco desse perfume

Para que por mais uns momentos

Nele me possa a embriagar.




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