Ela chega,
instala-se e apodera-se
Ela cativa,
envolve e alimenta
Uma vez sentida
jamais deixarás de a querer
Torna-se a tua
droga,
A tua cama
acetinada
O teu horizonte
mais brilhante
E tu procura-la,
mais e mais
Tornam-se
inseparáveis
A tristeza esconde-se
nos teus olhos
Insinua-se no teu
sorriso baço
É a tua bengala
Tentas esconder
Negas o seu
domínio
Inutilmente
És a tristeza
embalada por uma solidão fria,
Negra, profunda e
doentia
É o fruto do teu
desespero
E respiras
desesperadamente a melancolia
Que te mantém
vivo
Mas sorris,
sorris sempre
Mesmo na mais
profunda fase de tristeza
Quando mais
aperta a solidão
Sorris.
Esse esgar de dor
disfarçado de esperança
Sorris uma
multidão de medos
Sorris as
fraquezas que alimentas
Sorris da tua triste
condição
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