É tempo de fazer o balanço
Aos sentimentos
Colhidos por tantos anos
Fragmentos coloridos de
emoções
Formando paisagens doces
Gritos desesperados de
dor
Rios de mágoas que nunca
desaguam
É o final do Outono
Nas pontas das chamas
Que iluminam as noites
mais escuras
Onde cavalgam as
recordações
São as faces, tantas faces
Que em mim habitam
É o canto melancólico do
quase final
Ou a vida em pequenos retalhos
É quase final de Outono
Tempo de balanço
Ao som da introspecção
Organizando as sombras
Dos meus genuínos pecados
E é tempo de sentir o
tempo
Fluir no seu movimento
E preparar a jornada,
Que quase não tarda,
De finalmente o seguir,
De me deixar ir
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