domingo, 8 de março de 2015

Borrões

Recordo te sobretudo de noite
No silêncio da noite, 
sob o manto de escuridão..
Recordo te todas as noites
Quando os outros dormem 
Quiçá recordando outros
Que lhes deixaram silêncios
Tal como tu 
Não o silêncio da noite
Nem o silêncio da voz…
Todas as noites, 
Quando a memória é mais viva
O meu ritual recomeça 
À sombra do silêncio
E é sobretudo de noite
Que a dor é mais pura
E brilha ao ritmo da (des)ilusão


6 comentários:

  1. Se a memória de um borrão lhe inquieta tanto a seda noctura da alma, imagino o que não lhe fará um desenho original...

    Gostei do poema, a musica não assenta mal, quanto ao borrão...

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  2. Recordar é manter viva a (des)ilusão :)

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  3. É no silêncio da noite que a escuridão da alma vagueia e que tudo se faz Luz! Beijo

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  4. É no silêncio da noite que a escuridão da alma vagueia e que tudo se faz Luz! Beijo

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