O meu mundo é um rio
As suas margens são do tamanho dos caprichos
Caprichos do tempo,
ensaios de sorrisos e lamentos
E as águas turvas de sentimentos
Emoções que não sedimentaram
Agruras que não assentaram
O meu rio é um mundo estéril
Nele libertei a esperança
Na forma de um barco à vela
Barco feito de papel
O meu mundo é uma pia
Pia de pedra fria
Benzida em contra-mão
O meu mundo é uma mão
Mão onde cabe o meu mundo
O meu mundo é um rio
Cujas margens, um capricho,
Cabem na palma da minha mão
HP,
ResponderEliminarO Mundo é o que é, a forma como o vemos e sentimos é sempre subjetiva e ... mutável.
Assim, simples.
Não ter dito que o mundo é uma bola que rebola, já é bom!
ResponderEliminarCaiu-lhe mal o peixinho do almoço HP?
ResponderEliminarJá eu, achei o seu mundo enorme e a mão pequena.
anónima a 1ª
Quem lhe disse ser peixinho?
ResponderEliminarGosto de te ler neste teu característico registo; do não ser, do não sentir, do não querer, do fazer de conta que o mundo (não) conta. Assenta-te te bem o estado de desassossego.
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