Uma lua imensa
Enchia de luz o
canto mais sinistro da rua
De sons, apenas o
de um noitibó
Parecia chamar-me
Eu, pendurado no
borrão de um cigarro
Fumo dançando ao
vento
Ideias voando por
aí
Um luar intenso
Apelando mais um
pranto ao noitibó
E este correspondendo
Como se me
chamasse
Como se me
escutasse
No meu silêncio
fumado
A preguiça
enchendo-me de brilho
E o cigarro queimou-se
Gosto do sabor do tabaco!
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