quarta-feira, 3 de abril de 2024

Espero-te

 


Espero-te

Quando todos tiverem desistido de esperar

Quando o som da rua se calar

E os amantes se despedirem

Espero-te

Quando os sinos da igreja se atrasarem

E os cães vadios se acalmarem

Quando os barcos atracarem

Os botões da rosa se fecharem

E o violino parar de chorar

Espero-te

Mesmo que a madeira se transforme em bengala

E o Inverno se instale de vez

E já não tenha voz para te dizer

Tudo quanto guardei nesta espera

Espero-te

Porque sempre te esperei

Mesmo quando o não sabia

Espero-te

Quando todos tiverem desistido de esperar

Quando o som da rua se calar

E os amantes se despedirem

Espero-te

Quando os sinos da igreja se atrasarem

E os cães vadios se acalmarem

Quando os barcos atracarem

Os botões da rosa se fecharem

E o violino parar de chorar

Espero-te

Mesmo que a madeira se transforme em bengala

E o Inverno se instale de vez

E já não tenha voz para te dizer

Tudo quanto guardei nesta espera

Espero-te

Porque sempre te esperei

Mesmo quando o não sabia





2 comentários:

  1. Às vezes, eu penso que é isso mesmo, a vida, não é mais do que uma longa espera.

    Gosto em saber-te, ainda, a escrever ;)

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  2. Bonito! Casa bem o poema com a escolha musical. O sonho continua a comandar a vida...Para uma minoria, é claro!

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