De repente pressenti um vulto na janela;
um perfil bem conhecido.
Fixei o olhar e nada vi,nada se fixava por detrás do vidro.
Foi a vista que me traiu, pensei
porque esse vulto há muito que o não via à janela.
Um vulto que era um rosto,
um rosto que a janela me abria
e por vezes se escondia, sorrindo
fazendo me a janela abrir para o encontrar.
Mesmo não tendo ouvido o sorriso,
tive o instinto de me dirigir à janela e procurar.
Mas contive-me. Porque esse perfil de rosto desenhado
num sorriso bonito e deslavado
desapareceu por si na brisa do seu querer.
E marinheiro não volto a ser
para me largar no desejo, sem leme nem vela a preceito
abrindo janelas de vento sem jeito,
e me afogar sem nada ver.
Se miragem não foi, voltará
e na janela se fixará e dessa vez baterá.
Se se quiser dar a ver,
virá
Cega de dor. Desenha de olhos "bem" fechados. Pressente vultos do lado de fora da janela.
ResponderEliminarQuanta ânsia de voar contida, quase me atrevo a firmar.
anónima a 1ª
Acabaram a férias? "Voar" entranha-se, torna-se viciante.
ResponderEliminarSentiu a minha ausência HP?
ResponderEliminarInconsolavelmente
ResponderEliminarClaro que deu pela minha falta, a sua ironia apenas o confirma.
ResponderEliminarSente-se melhor assim?
ResponderEliminarÉ-me indeferente
EliminarInteressante resposta
ResponderEliminarIndiferente - resultado de quem está aqui, ali e acolá. Mas, há sempre alguém com menos que fazer, do que eu (ao domingo)e me alerta.
EliminarSois Deus, sois Deus!
ResponderEliminarSou Deusa, sou Deusa!
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